segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Minha Alma

Lentamente, como se fosse neve derretendo ao sol, ela vai enfraquecendo.
Mas ela fica sempre melhor,
quando finalmente, adormeço.
Mas ela reinicia, quando sente o sol frio a acordar
nestas manhãs, que o Inverno traz.
E consegue sempre suportar...
"Não te vás abaixo", digo-lhe eu
na esperança de um dia,
não chorar ao recordar.

Os dias estão maiores,
já chego a casa ainda com o sol a bater no meu rosto.
Abril aproxima-se a passos largos,
mais um ano se passará,
talvez deste nunca mais se esquecerá.
Mas, não lhe chega, precisa de mais
Não está completa,
precisa urgentemente daquilo que lhe ensinará,
da mais branda ou triste maneira,
a não depender da felicidade dos outros,
para ela própria ser feliz.



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